Por Esleif Martins ás 17h
Após 6 dias do caso em que auxiliar de enfermagem teria 'falsamente vacinado' uma cirurgiã dentista, em Fazenda Rio Grande, a prefeitura ainda não abriu procedimento administrativo para investigar a conduta da servidora. A publicação é obrigatória e há suspeitas de que o processo ainda não tenha sido aberto.
O caso ocorreu na última quinta-feira (18), na unidade de saúde do bairro Nações. "Eis que hoje chegou o meu dia de tomar a vacina contra a Covid. Achem o erro. Só no Brasil mesmo", lamentou Diesi. Na sequência, ela publicou um vídeo com o zoom pra mostra que de fato, não houve aplicação do conteúdo.
Em uma série de vídeos nos stories, ela ainda contou o que aconteceu.
No mesmo dia do ocorrido, o procurador geral do município, Marcelo Molinari, confirmou que a servidora foi afastada e que um procedimento seria aberto. O prazo para conclusão da sindicância é de até 100 dias.
Servidora pode responder criminalmente
A auxiliar de enfermagem pode responder por peculato, "que consiste na subtração ou desvio, mediante abuso de confiança, de dinheiro público ou de coisa móvel apreciável, para proveito próprio ou alheio, por funcionário público que os administra ou guarda", com pena de até 12 anos, e também por infração de medida sanitária preventiva, que é “infringir determinação do poder público, destinada a impedir a introdução ou propagação de doença contagiosa”, com pena de até 1 ano.
Casos em outros estados
Recentemente o Ministério Público denunciou e pediu a prisão de uma técnica de enfermagem, em Niterói, no Rio de Janeiro, por ter deixado de vacinar uma idosa de 90 anos. A 'falsa vacinação' também foi registrada em vídeo.
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