Por Esleif Martins ás 15h51
O carnaval deste ano será atípico e sem festas, em decorrência do avanço da pandemia do novo coronavírus, que atingiu mais de 9,7 milhões de Brasileiros, deixando 236.201 mortos, conforme os últimos dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde, nesta sexta-feira (12). Em Fazenda Rio Grande, segundo dados do último boletim epidemiológico municipal, a doença atingiu 6,6 mil pessoas e deixou 145 vítimas fatais.
Posto isso, o feriado do Carnaval, em tese, perdeu seu sentido, de festas e desfiles. Toda essa atipicidade, fez com que 21 Estados Brasileiros decidissem suspender o feriado de carnaval e deixar seus órgãos funcionando normalmente. O Paraná, foi um deles. Além do governo do Estado, a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Contas e o Tribunal de Justiça do Estado, também suspenderam a folga e funcionarão normalmente. Um exemplo, que deveria ter sido seguido.
Todavia, na contramão disso, a Prefeitura de Fazenda Rio Grande, optou por manter o feriado, com 3 dias de folga, que somado ao sábado e domingo, somam 5 dias de pleno descanso. Claro, que os serviços essenciais não irão e nem pode parar, mas as repartições públicas que não 'são essenciais' só voltarão a funcionar na próxima quinta-feira (18).
Segundo informações, o recesso fazendense ocorre devido a Prefeitura da Capital ter 'voltado atrás' de sua revogação e mantido o período de folga, mas em consulta ao site do executivo Curitibano, o feriado continua cancelado, assim como diversos outros órgãos estaduais dos demais poderes.
Quem precisar da prefeitura de Fazenda Rio Grande neste dias, terá de lógico, esperar que os servidores tenham seus merecidos descansos, afinal, já fazem 43 dias que o ano começou e destes, aproximadamente apenas 27 dias foram úteis, os demais, foram fins de semana e nesse meio, ainda houve o aniversário do município que também culminou em um dia de recesso, a segunda-feira (25), que antecedeu o feriado.
O trabalhador comum terá de trabalhar estes dias, com o ônibus apertado, exposto ao risco da doença e demais riscos de trajeto, para que possa levar o sustento a sua família, afinal, este não tem o privilégio de ficar em casa por mais 5 dias e voltar a trabalhar com tranquilidade e com um vultuoso salário.
O Brasil nunca foi e nunca será um país de todos, mas sim de poucos.
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