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quinta-feira, 27 de maio de 2021

Ministério Público investiga compra de bombons em Fazenda Rio Grande

Por Daniela Vasconcelos ás 00h30


A 2º Promotoria de Justiça de Fazenda Rio Grande, abriu uma notícia de fato, procedimento preliminar, para investigar a compra de bombons feita pela secretaria de assistência social de Fazenda Rio Grande, que tem como chefe, a mulher do prefeito da cidade, Doriane Hammad, durante a páscoa deste ano [2021]. O procedimento foi aberto no último dia 24 de maio. 

Imagem: Reprodução


De acordo com a denúncia, o destino das 770 caixas de bombons, que custaram pouco mais de R$ 8 mil, ainda é desconhecido, tendo em vista que o número de crianças atendidas em programas sociais e servidores que deveriam receber os chocolates (conforme indicado em um e-mail), não condizem com a quantidade comprada. O jornal Informativo Fazendo chegou a publicar uma matéria relatando o caso e encaminhou ao Ministério Público. 

Conforme uma troca de e-mails entre dois servidores da secretaria de assistência social, cerca de 287 pessoas serão alcançadas pela medida, divididas por eles mesmo: 

Centro pop (abrigo adulto) - 40 caixas

CREAS - 30 caixas

Abrigo de crianças e adolescentes - 25 caixas

Projeto Criança Feliz - 192 caixas

TOTAL = 287 caixas

Troca de e-mail entre servidores descrevendo a quantidade de pessoas atendidas pela assistência social. Imagem: Reprodução 


Além disso, no mesmo relatório menciona que outros 170 servidores, entre estáveis, estagiários e comissionados seriam contemplados, totalizando assim, 457 caixas de bombons, divergindo com as 770 caixas compradas. Até hoje, o destino das outras 313 caixas são desconhecidas. 

Email afirmando a quantidade de servidores que seriam beneficiados / Reprodução

A câmara de vereadores pediu explicações, mas foram ignorados. Um pedido de investigação foi protocolado na casa legislativa, mas os vereadores não apreciaram a denúncia. 

Na abertura da notícia de fato, o promotor de justiça pede a cópia integral da dispensa de licitação, cópia do contrato e também das notas fiscais da compra. Além disso, também pede a comprovação das entregas através de documentos. 

O município tem um prazo de 15 dias para cumprir as determinações. 

A reportagem abre espaço para o contraditório. 

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