Da Redação com Assessoria ás 14h43
O Departamento de Vigilância em Saúde, quebrou o recorde em número de atendimentos a pacientes diagnosticados com covid-19 no município, no mês de março [de 2021], registrando 1.852 atendimentos. Neste total, estão computados os atendimentos presenciais, teleatendimentos, canal de vigilância Covid Whatsapp e visitas domiciliares.
O número é 49% maior na comparação com o mês anterior, quando foram atendidas 738 pessoas. É o maior índice desde abril de 2020. Além dos 1.852 atendimentos, a equipe de Vigilância realizou o registro, acondicionamento e envio de 4.248 amostras de exame RT PCR ao Laboratório Central do Paraná.
Segundo a diretora de Vigilância em Saúde, Nelcelí Garcia, esse aumento tem possível relação com as novas variantes, principalmente com a P.1 (de Manaus) e também a do Reino Unido, que têm a mesma mutação, tornando o vírus mais transmissível.
Até o momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o CDC americano (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) destacam cinco variantes como as mais preocupantes: a B.1.1.7 (detectada inicialmente no Reino Unido), a P.1 (Brasil), a B.1.351 (África do Sul), a B.1.427 e a B.1.429 (ambas dos Estados Unidos).
De um modo geral, elas se mostraram mais infecciosas, mais agressivas ao organismo humano com potencial de escapar da resposta imune produzida ou por um quadro de Covid-19 anterior.
Nelcelí explica que, as variantes podem surgir em qualquer tempo, mas elas surgem muito mais, quanto mais pessoas infectadas houverem num mesmo período de tempo.
"Falta essa conscientização de muitas pessoas. Quando elas se cuidam, usam máscara, ficam em lugares mais ventilados e saem de casa somente quando necessário, temos uma menor produção de variantes “afirmou.
A diretora ressaltou ainda que, se você pode ficar em casa, fique o máximo que conseguir; se não puder, priorize ambientes bem abertos e com ventilação; se não for possível evitar espaços fechados onde haja maior número de pessoas, redobre a atenção com o uso da máscara e o distanciamento", orienta.
“Não há como garantir que você não vai se infectar, portanto, o que sabemos, é que as transmissões ocorrem preponderantemente, quando a gente tem contato face a face, a uma distância pequena e por um período prolongado. O risco de um ciclista ou alguém caminhando na rua passar por você e te infectar por exemplo, é muito baixo. O risco maior de se contaminar ao ar livre é você encontrar um amigo e vocês conversarem próximos um do outro, a uma distância menor de 1 m, se o uso de máscara,” finalizou.
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