Por Esleif Martins ás 16h09
A Polícia Militar Ambiental, esteve realizando algumas diligências na tarde desta terça-feira (31), em Fazenda Rio Grande, acerca de supostos crime ambientais que podem ter sido praticados pelo secretário de meio-ambiente do município, Luis Carlos de Souza, durante algumas obras no cemitério municipal em fevereiro deste ano.
Os policiais militares estiveram no cemitério municipal fazendo fotos e também na sede da secretaria municipal. O secretário não estava no local, pois, segundo informações, está afastado por suspeitas de Covid-19.
De acordo com informações, a secretaria fez a ampliação do número de covas no cemitério sem observar a legislação pertinente e colocou em risco a área, ainda mais que a terra poderia estar contaminada em virtude de diversas vitimas da Covid-19 terem sido enterradas no local. "Precisava de várias liberações, não era só chegar lá e meter a máquina. E se aquele solo estiver contaminado? todos pagamos o pato", disse uma fonte ao Informativo Fazenda. Além do secretário, o prefeito Nassib Kassem Hammad e outro servidor comissionado também participaram das obras que podem ter sido feitas de forma irregular.
Ainda, conforme os relatos, o Ministério Público também estaria investigando o caso, porém, nenhuma portaria do MP foi aberta ainda.
A reportagem entrou em contato com secretário que disse que a medida foi em caráter emergencial, tendo em vista o avanço da doença e a possível falta de covas para enterrar as vítimas fatais. "Fizemos na boa intenção, apenas pra ajudar", disse o secretário de Meio-Ambiente, Luis Carlos de Souza.
A reportagem procura contato com a Polícia Ambiental.
A data está errada, já que dia 31 é hoje quarta feira
ResponderExcluir