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terça-feira, 16 de março de 2021

Acusado de tentar matar médica em unidade de saúde de FRG vai a júri popular

 Por Esleif Martins ás 18h01


O homem acusado de tentar matar a médica Priscila Lourenço Carlos, em Fazenda Rio Grande, vai a júri popular. Edson dos Santos, de 30 anos, fez três disparos de arma de fogo em frente a unidade de saúde do bairro Santa Terezinha, na manhã do dia 18 de novembro de 2020, segundo a Polícia Militar. Ainda, de acordo com a PM, o homem aguardava na frente do local quando a médica chegou para trabalhar, ele abordou a mulher, fez os disparos e fugiu. 

Inicialmente, a vítima pensou se tratar de um assalto, porém, o atirador recusou os pertences que a médica ofereceu. Após o crime, a unidade de saúde ficou fechada o dia todo e a médica foi transferida de posto. 

Foto do dia do fechamento da unidade de saúde do bairro Santa Terezinha, na Avenida Santa Mônica. Foto: G1 


O homem foi preso pela Polícia Civil no mesmo dia do crime, e no momento da prisão, foi localizado com ele um revólver calibre .32 utilizado no crime. 

Durante seu depoimento, Edson dos Santos disse que queria apenas assustar a médica, e que queria que ela entrasse no carro e fosse embora, pois ela tratava muito mal os pacientes, só fazia atendimento ruim. 

Unidade de saúde ao fundo e foto do suspeito à esquerda / Reprodução 


Ele foi denunciado em 16 de dezembro de 2020, e teve a denúncia recebida em 04 de fevereiro de 2021. No último sábado (13), o juiz da Vara Criminal de Fazenda Rio Grande pronunciou o réu que será julgado pelo tribunal do júri. Ainda não há data para ocorrer o julgamento.

Ele será julgado pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e munições, e também por tentativa de homicídio por motivo fútil. Somadas, as penas vão até 33 anos.

Atualmente, Edson dos Santos continua preso.  

Guarda Municipal na unidade após a médica ter sido vítima do atentado. Foto: Colaboração 



2 comentários:

  1. Na minha opinião ele queria apenas assustar a médica que segundo ele,maltratada os pacientes.Sugiro que quem conhece o moço se manifeste caso ele seja uma boa pessoa. Se de fato a médica prestava mau serviço que também alguém se manifeste. Até onde vi nas reportagens ele havia sido maltratado por ela sendo ele doente mental,segundo o que li. Não conheço nenhum dos envolvidos,mas sei que se ele quisesse matar a médica,ele teria feito.Estava perto dela,não atirou nela porque não quis. Por ser um rapaz doente e de pouca posse financeira,derepente pode ficar numa situação bem complicada.

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    1. Fada Azul, irei responder ao seu comentário. Eu conheço a médica e com certeza ela nunca o tratou mal, aliás, pelo contrário. Houve sempre dedicação em atendê-lo da melhor maneira possível. O que ocorreu, de fato, é que ele insistia em se afastar pelo INSS, mas não detinha os requisitos exigidos. Então, embora a médica tenha feito os laudos para o afastamento, o INSS não os aceitava, gerando, na cabeça dele, que era "ela" a responsável pela recusa. Ademais, ele quis acertar os tiros sim, inclusive, efetuou 3 disparos na tentativa de matá-la. Então separemos as coisas: de um lado uma médica fazendo seu trabalho com todo carinho e dedicação para suportar as fragilidades do SUS, do outro um rapaz que, de forma fútil e com porto de arma ilegal, tentou matá-la. Há uma clara distorção em seu comentário. Mesmo se o olharmos como "vítima", coisa que não o é, não seria possível qualquer justificação de sua ação. Disto isto, me preocupo com este viés de comentário. Espero que reflita. Abraço!

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