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quinta-feira, 22 de julho de 2021

Prefeito de Agudos do Sul é investigado pelo MP por oito supostas irregularidades

 Por Esleif Martins às 06h30


A investigação atinge atos de quando Jessé Zoellner era presidente da câmara no biênio 2017-2018. 


O ex-presidente da câmara municipal e atual prefeito, Jessé Da Rocha Zoellner, do município de Agudos do Sul está sendo investigado pelo Ministério Público por 8 supostas irregularidades enquanto ele exercia a presidência da Câmara Municipal no biênio 2017-2018.

Jessé Da Rocha Zoellner, alvo de investigação do Ministério Público. Foto: Acervo pessoal


De acordo com a portaria de abertura, as oito possíveis irregularidades durante sua gestão na Câmara Municipal, são:

  • Realização de gastos com combustíveis desproporcionais com a média histórica;
  • Contratação de empresa de viagem para transporte de munícipes para eventos religiosos; Uma empresa teria sido contratada a mando de Jessé para transportar pessoas a eventos religiosos da Igreja Assembléia de Deus;
  • Gasto com mecânicos sem licitação;
  • Pagamento de alimentação para membros "grupos políticos" sem licitação;
  • Despesas não comprovadas com uma empresa de informática;
  • Despesas sem licitação em papelaria de propriedade de prima do representado; Na ocasião, de acordo com o inquérito, Jessé teria gasto cerca de R$ 12,7 mil no estabelecimento de sua familiar, prática vedada pela legislação;
  • Contratação superfaturada de serviço de pintura predial; Segundo o relato, quando presidente da câmara, ele teria pago R$ 6,5 mil para pintar uma sala de 30 metros quadrados;
  • Gastos em jantar em uma churrascaria no valor aproximado de R$ 2 mil, pagos pela Câmara, sem interesse público.

Cópia da portaria de abertura do Inquérito Civil. Imagens: Reprodução

Ainda, de acordo com o Ministério Público, há um outro procedimento em andamento que também investiga os gastos altos e injustificados com combustíveis, bem como o uso indevido do veículo da casa legislativa.

A câmara municipal foi intimada e deve apresentar uma série de documentos no prazo de 30 dias.

A reportagem busca contato com a assessoria do investigado e já abre espaço para o contraditório.




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