Da Redação às 19h56
O acusado de assassinar e decapitar um homem na localidade de Areia Branca, em Mandirituba, em dezembro de 2019, foi condenado a mais de 14 anos de prisão.
O júri popular foi realizado na última terça-feira (8), no fórum de Fazenda Rio Grande. A sentença considerou como qualificadoras o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e o emprego de meio cruel. O réu foi condenado também por vilipêndio e ocultação de cadáver.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, o crime foi cometido na localidade de Areia Branca do Assis, em Mandirituba, na madrugada de 29 de dezembro de 2019, quando o réu, que tinha 18 anos na época, teria surpreendido a vítima no interior de sua casa. Ambos se conheciam, e a motivação do crime não foi descoberta. A vítima foi golpeada na cabeça com um bastão de madeira e, em seguida, atingida por numerosas facadas no tórax. O réu ocultou o cadáver em um terreno baldio, depois de decapitá-lo, e deixou a cabeça da vítima na frente de uma igreja, local de bastante movimento na pequena localidade.
A pena foi de 13 anos de reclusão, pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, e mais um ano e oito dias de detenção, pelo crime de vilipêndio de cadáver, e ainda pagamento de 30 dias-multa, além de R$ 20 mil a título de reparação de danos em favor dos familiares da vítima.
O réu deverá cumprir a pena em regime inicial fechado. Ele estava preso preventivamente e não poderá recorrer em liberdade.
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