Fazenda Rio Grande tem denúncia de 'fura-fila' da vacina da Covid-19, diz CGE

 Por Esleif Martins ás 

Um levantamento da Controladoria-Geral do Estado (CGE-PR) apontou que Fazenda Rio Grande, tem uma denúncia de caso suspeito de "fura-fila" da vacina contra a Covid-19. A informação foi publicado no site do órgão. 

A controladoria, no entanto, não informa a identidade e o respectivo cargo do suspeito.

A Prefeitura de Fazenda Rio Grande ainda não se manifestou sobre a denúncia. Recentemente, uma reportagem do Informativo Fazenda, mostrou alguns casos suspeitos de vacinação fora da ordem de prioridade. Inclusive, uma das servidoras comissionadas que tomou a primeira dose, foi exonerada recentemente. 

O último boletim de pessoas vacinadas publicado pela prefeitura municipal é do último dia 05 [de fevereiro], e informava 995 vacinados. A Secretaria Municipal de Saúde, recebeu ao todo, 1.422 doses de vacinas do governo do estado. 

A vacinação deve seguir o Plano Municipal de Vacinação. 

Foto: Divulgação Google

Denúncias

Denúncias podem ser feitas de forma anônima, pela internet ou pelos telefones 0800 041 1113 e (41) 3883-4014, que atende pelo aplicativo Whatsapp. Também é disponibilizado um formulário para denúncias. 

O Governo do Paraná destacou que os denunciantes devem oferecer o máximo possível de informações do caso, para auxiliar na investigação. São informações relevantes para a denúncia:

• Identificação da pessoa que foi vacinada irregularmente;

• Data, local e hora da vacinação;

• Quem aplicou a vacina;

• Se possível, anexar foto ou outro documento para comprovar a denúncia (os dados não são divulgados).

O MP-PR informou que acompanha o processo de vacinação para evitar possíveis irregularidades. No caso de servidores ou agentes públicos que furarem a fila, segundo os promotores, podem ser punidos pelos crimes de improbidade administrativa, peculato, que é o desvio de dinheiro público, corrupção e abuso de autoridade.

A pena, nestes casos, é a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa e prisão. Se a pessoa não tiver nenhuma relação com o serviço público, também pode responder por vários crimes, entre eles, o de roubo, e pode ter que cumprir até 12 anos de prisão.