Devido às dúvidas e reclamações geradas pela falta de gás de cozinha em estabelecimentos de Curitiba e região, o Procon-PR oficiou a Associação Brasileira de Entidades de Classe das Revendas de Gás GLP (Abragás) para que oriente as revendas, evitando o desabastecimento do produto.
O documento sugere a limitação quantitativa de botijões vendidos por consumidor, dentro do bom senso e de acordo com o estoque de cada estabelecimento, de modo a garantir o abastecimento do mercado e atender as necessidades de todos os consumidores.
Estamos acompanhando todo o processo nos estabelecimentos que vendem gás de cozinha para que não gerem problemas ao consumidor por falta do produto e aumento no preço”, explica o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost. “Pedimos aos consumidores que não estoquem gás desnecessariamente”, reforça o secretário.
COMUNICADOS - A Abragás e o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) também emitiram um comunicado esclarecendo o transtorno na entrega dos produtos.
O texto explica que o atraso na reposição é resultado do aumento da procura devido à pandemia do Covid-19, e que não houve redução no fluxo de entrega do produto considerando uma demanda normal.
“O que ocorreu foi uma leve antecipação de compras por consumidores preocupados com a pandemia e o isolamento social. Repudiamos veementemente este comportamento, pois não existe motivo para subida acentuada do preço”, diz a nota.
PREÇOS - Além disso, o Procon, em conjunto com a Delegacia do Consumidor (Delcon), está apurando denúncias de aumentos abusivos praticados na revenda dos botijões. “A constatação dos abusos resultará em multas que variam de R$ 600 a R$ 8 mil, além da aplicação das sanções penais cabíveis”, diz a chefe do Procon-PR, Claudia Silvano.
Imagem Ilustrativa - PROCON-PR
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