Nesta terça-feira (25), os professores (as) e funcionários (as) públicos vão paralisar as atividades em todas as escolas públicas do Paraná em uma Greve Geral. Os servidores irão parar para cobrar o governador Ratinho Junior sobre pagamento da reposição salarial, congelada há mais de três anos e que já acumula quase 17%. O funcionalismo público, que tem vencimentos congelados desde 2015, pede um aumento mínimo de 4,94%, que seriam equivalentes às perdas somente do último ano. A paralisação já tem o apoio de praticamente todas as categorias do funcionalismo estadual.
Os protestos dos servidores também são contra o Projeto de Lei Complementar 4/2019, que cria uma série de condições que, na prática, inviabilizam o pagamento de reposição salarial, promoções, progressões e atinge até auxílio transporte e outras verbas indenizatórias dos (as) servidores (as) civis e militares.
“É mais um ataque absurdo contra o serviço público. Se já sofremos com o congelamento dos salários, imagina o que seria ficar com progressões, promoções e quinquênios congelados. É muito grave”, afirma o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão no site da entidade.
Ratinho Junior responde sobre a Greve Geral
Em entrevista coletiva concedida em Londrina na última quinta-feira (20), Ratinho Junior foi questionado sobre a Greve Geral e disse: “Estamos fazendo esforços, cortando mordomias para construir um projeto que permita, daqui a alguns meses ou no ano que vem, dar reajuste aos funcionários. Minha função como governador é cuidar do equilíbrio e garantir saúde financeira ao Estado. Afirmou ainda, que o esforço para melhorar o estado não deve ser só do governo, mas de toda a sociedade. “Podemos até pensar em reajuste, mas seria necessário aumentar impostos. E precisamos perguntar para a sociedade se quer aumento de imposto para dar reajuste para servidor”, concluiu o governador.
Foto: Reprodução Google
Em 24/06/2019 ás 13h15
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