Quem vai à Câmara Municipal de Fazenda Rio Grande em julho encontra o plenário fechado, vazio e, se der sorte poucos vereadores em suas dependências. É esta a época do recesso de 32 dias. E Somado às férias de 59 dias em dezembro, janeiro e fevereiro, os nobres vereadores ultrapassam três meses sem qualquer atividade parlamentar oficial. Segundo alguns, eles continuam trabalhando, algo carente de fiscalização por parte da população.
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A população se mostrou contrária e indignada com as "férias" de fim de ano, e muitos até clamavam por uma mobilização pelo fim do recesso de julho, porém, com a atual legislatura votando projetos polêmicos como o projeto de Lei Complementar n° 018/2018 (criação de 54 cargos comissionados) aprovado por maioria absoluta, em meio a protestos e reivindicações na última sessão extraordinária, grande parte desses que clamam, acham pouco provável uma aprovação. Prova disso, é projeto do Vereador Professor Marlon, que proíbe os vereadores de assumirem cargos na prefeitura, e deixarem seus mandatos para os suplentes, não honrando o mandato eletivo para o qual foram eleito, que até hoje não teve um desfecho.
Férias de fim de ano
A última sessão na Câmara Municipal de Fazenda Rio Grande de 2017, ocorreu no dia 20 de dezembro. Já a primeira do ano de 2018, aconteceu apenas no dia 19 de fevereiro. Os dias "parados" foram pagos normalmente e custaram mais de R$ 150 mil aos cofres públicos. Conta essa, que quem paga é o contribuinte. O que chamou a atenção foi que em muitas outras Câmaras, as atividades haviam retornado, inclusive na Câmara Federal, porém, aqui em FRG demorou mais o retorno.
Recesso de Julho de 2018
Desta vez, os nobres Edils encerraram suas atividades na ultima Sexta-feira (29), e só "retornarão as atividades" no dia 01 de Agosto. Já o subsídio de mais de R$ 7 mil por mês tem sido repassado rigorosamente com as devidas deduções.
Foto: Esleif Martins
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